<
Voltar para notícias
1927
pessoas já leram essa notícia
Preços dos alimentos mais do que dobraram em dez anos
Publicado em 11/02/2016 , por BRUNO VILLAS BÔAS
Principal custo de vida das famílias brasileiras, alimentos e bebidas mais do que dobraram de preço nos últimos dez anos, período em que avançaram acima da média inflação geral do país.
O cálculo, feito pela consultoria Tendências com a base de dados do IBGE, mostra que a inflação do grupo alimentação e bebidas foi de 124,12% de fevereiro de 2006 a janeiro de 2016, o maior avanço entre os nove grupos acompanhados.
No mesmo período, o índice oficial de inflação teve um aumento de 78,42%.
Segundo Márcio Milan, economista da Tendências, os alimentos subiram de preço nesses dez anos por uma combinação de alta das commodities, eventos climáticos (muita chuva ou a falta dela) e maior demanda.

"Os brasileiros tiveram nesse período um ganho de renda que permitiu consumir mais produtos, principalmente industrializados. Foi um aumento da demanda que ajudou a pressionar os preços", disse Milan.
O aumento de custo dos alimentos foi acompanhado de perto pelo grupo chamado despesas pessoais (119,42%), que inclui serviços como empregado doméstico.

JANEIRO
O IBGE divulgou nesta sexta-feira (5) que os alimentos foram o maior vilão do IPCA de janeiro. O grupo teve uma alta de 2,28%, a maior para o mês de janeiro ao longo do Plano Real, lançado em 1994.
Os destaques foram alimentos como cenoura (32,64%), tomate (27,27%), cebola (22,05%), batata-inglesa (14,78%) e alho (10,81%).
Segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de preços do IBGE, o aumento seria típico do mês e foi intensificado por diferentes fatores, como clima, câmbio e mesmo aumento do diesel.

"O [fenômeno climático] El Niño também provoca aumento forte de temperatura e isso pode resultar em prejuízo para o agricultor", disse Eulina, ao apresentar o resultado do IPCA nesta sexta-feira.
O avanço do dólar contribui ao pressionar preços em reais de insumos, como fertilizantes. Ela disse que os preços de pedágio também ficaram mais caros e podem ter influenciado preços de transporte.
O cálculo, feito pela consultoria Tendências com a base de dados do IBGE, mostra que a inflação do grupo alimentação e bebidas foi de 124,12% de fevereiro de 2006 a janeiro de 2016, o maior avanço entre os nove grupos acompanhados.
No mesmo período, o índice oficial de inflação teve um aumento de 78,42%.
Segundo Márcio Milan, economista da Tendências, os alimentos subiram de preço nesses dez anos por uma combinação de alta das commodities, eventos climáticos (muita chuva ou a falta dela) e maior demanda.
"Os brasileiros tiveram nesse período um ganho de renda que permitiu consumir mais produtos, principalmente industrializados. Foi um aumento da demanda que ajudou a pressionar os preços", disse Milan.
O aumento de custo dos alimentos foi acompanhado de perto pelo grupo chamado despesas pessoais (119,42%), que inclui serviços como empregado doméstico.
JANEIRO
O IBGE divulgou nesta sexta-feira (5) que os alimentos foram o maior vilão do IPCA de janeiro. O grupo teve uma alta de 2,28%, a maior para o mês de janeiro ao longo do Plano Real, lançado em 1994.
Os destaques foram alimentos como cenoura (32,64%), tomate (27,27%), cebola (22,05%), batata-inglesa (14,78%) e alho (10,81%).
Segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de preços do IBGE, o aumento seria típico do mês e foi intensificado por diferentes fatores, como clima, câmbio e mesmo aumento do diesel.
"O [fenômeno climático] El Niño também provoca aumento forte de temperatura e isso pode resultar em prejuízo para o agricultor", disse Eulina, ao apresentar o resultado do IPCA nesta sexta-feira.
O avanço do dólar contribui ao pressionar preços em reais de insumos, como fertilizantes. Ela disse que os preços de pedágio também ficaram mais caros e podem ter influenciado preços de transporte.
Fonte: Folha Online - 05/02/2016
1927
pessoas já leram essa notícia
Notícias
- 05/08/2025 Após manter Selic em 15% ao ano, Copom diz que ‘seguirá vigilante’ e fala sobre possíveis ajustes em ‘passos futuros’
- Crédito do Trabalhador pode ser saída para 56% dos brasileiros endividados, aponta pesquisa
- BP faz maior descoberta de petróleo e gás em 25 anos no Brasil
- INSS cancela permissão de 8 instituições financeiras para consignado sobre benefícios de aposentados
- Idosa que sofreu queda ao sair de banheiro deve ser indenizada
- Tarifaço de Trump pode gerar perda de R$ 180 mi para a indústria de cacau brasileira
- Homem será indenizado por furto de veículo em shopping
- Pix ganha impulso em locais visitados por brasileiros no exterior
- Golpe do falso advogado: TJDFT alerta usuários da Justiça sobre a fraude
- Leilão da Receita Federal tem joias e iPhone com lances de R$ 400
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)