1xbet - güvenilir canlı casino - begeni satin al - su kaçağı tespiti - dosya upload - netflix hesap satin al - office 365 satin al - android oyun - bahis siteleri - casino siteleri - güvenilir poker siteleri - casino sitesi - casino giriş - kaçak iddaa - türk porno - esmer sex
Saiba quais alimentos podem ter redução de preços em setembro e veja dicas de como economizar no mercado
< Voltar para notícias
50 pessoas já leram essa notícia  

Saiba quais alimentos podem ter redução de preços em setembro e veja dicas de como economizar no mercado

Publicado em 01/10/2025 , por Ana Carolina Manzziana

Alguns produtos tendem a ficar mais baratos com a chegada da primavera  

Rio - A visita ao supermercado é o momento em que a busca por economia está mais evidente. Entre os corredores e prateleiras, onde as despesas mensais podem se acumular rapidamente e cada centavo faz diferença na conta, gastar pouco tornou-se uma habilidade cobiçada. Em setembro, com a chegada da primavera, alguns produtos tendem a ficar mais baratos. Por isso, especialistas ouvidos por O DIA revelam quais itens podem registrar queda com a nova estação e dão dicas de como economizar na hora das compras.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial do País, registrou queda de 0,14% em agosto. Quatro dos nove grupos pesquisados tiveram recuo no período, entre eles Alimentação e Bebidas (-0,53%), com a terceira queda mensal consecutiva, impulsionada pelo subgrupo Alimentação no Domicílio, que recuou 1,02% em agosto. 

Essa divisão, fortemente influenciada pelos alimentos básicos, registrou quedas expressivas nos preços da manga (-20,99%), batata-inglesa (-18,77%), cebola (-13,83%), tomate (-7,71%), arroz (-3,12%) e carnes (-0,94%).

Já a alimentação fora do domicílio subiu 0,71% em agosto, em virtude das altas no lanche (1,44%), segundo maior impacto positivo no índice (0,03 p.p.), e na refeição (0,40%).

Conforme aponta a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), os dados da prévia da inflação de agosto também revelaram queda de preços nos estabelecimentos do Rio que comercializam alimentos e bebidas que "possuem elevado grau de exportações para os Estados Unidos". No período, registraram deflação o café (-0,32%), as carnes (-0,40%) e a manga (-19,96%). Devido à sua maior perenidade, a manga já tinha registrado deflação também em julho (-5,25%).

Dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostram um crescimento acumulado de 2,63% no consumo nos lares brasileiros no primeiro semestre de 2025. Em comparação ao mesmo período de 2024, o aumento foi de 2,83%.

Para Leandro Rosadas, economista e especialista em gestão de supermercados, há diferentes fatores para o avanço do consumo entre as famílias do país.

"Os brasileiros estão realizando mais pesquisas de preço. Antes, o comportamento mais comum entre as famílias era o de ir na mesma rede de supermercados para fazer as compras semanais ou de mês. Nos últimos meses, principalmente por conta da alta constante dos preços dos alimentos nas prateleiras, muitas pessoas estão migrando para outras redes do varejo alimentar ou até mesmo optando por fazer compras em mercados de bairro", explica Rosadas.     

Só no Rio de Janeiro, 62% dos consumidores afirmaram que estão pesquisando mais promoções e fazendo compras em mais de um mercado. Cerca de metade dos entrevistados revelou aproveitar os dias de oferta e utilizar os aplicativos de descontos das redes supermercadistas para gastar menos, segundo dados da Asserj.

A professora Cecília Pinto Pessoa da Silva, de 34 anos, revela que percebeu um aumento no gasto com alimentação. Em 2024, de janeiro a dezembro, ela gastou em média R$ 750 com com comida. No mercado, a despesa foi de R$ 488. Já de janeiro a agosto de 2025, Cecília desembolsou R$ 773, em média, com alimentação; a conta do mercado, ficou em R$ 497. Os valores totais incluem mercado, hortifruti, padaria, especiarias e temperos e, eventualmente, feiras.

A professora conta que tem comprado itens estritamente necessários e evitado adquirir produtos para ter estocados na despensa, optando por fazer novas compras apenas quando acabam.

"Eu também tenho ido ao mercado um pouco mais barato e a mercado de bairro também. Tenho deixado de comprar com a mesma frequência que eu comprava, além de coisas mais triviais, coisas que não são do básico, como uma cerveja boa, artesanal", disse.

Cecília também relata que passou a recorrer a marcas inferiores como um meio para economizar: "Estou pegando as marcas da promoção de algumas coisas, outras eu mantenho por questão de gosto mesmo, mas, em geral, estou aceitando pegar algumas coisas mais baratas", afirma.

"Também tenho frequentado os mercados mais no dia de promoção, especialmente para comprar carnes. Os produtos de hortifruti também costumo ir comprar no dia das compras de sacolão", acrescenta.     

Produtos que podem registrar redução de preços na primavera

Segundo especialistas, com a chegada da nova estação, a tendência é que o setor de frutas, legumes e verduras seja favorecido pelo clima mais ameno e pela colheita de diversos itens da safra no País. Isso significa que o consumidor pode encontrar preços mais acessíveis em produtos bastante presentes no dia a dia. 

Entre as hortaliças e legumes, destacam-se tomate, pimentão, berinjela, repolho, alface, couve e outras folhagens, além do alho nacional, no qual colheita neste período costuma ampliar a oferta. No grupo das frutas, a estação favorece a safra de mangas, melões, morango, banana nanica e mexerica murcot, que também tendem a apresentar valores mais atrativos.

"São itens básicos da mesa do consumidor brasileiro, que podem registrar quedas de preço em relação a períodos de menor oferta, dependendo da região e do volume colhido. Esse movimento é positivo porque beneficia diretamente a cesta de compras das famílias com mais economia", observou Moacir Sbardelotto, diretor regional do Assaí Atacadista.  

Rosadas também destaca outras frutas, como uva, mamão, abacaxi, pêssego e jabuticaba, que entram em plena safra no País. "Já por conta da política do tarifaço, por conta do presidente Donald Trump, em curto prazo pode haver sobras de carnes bovina e de frango, criando condições de baixa de preços", pontua.

Ele explica que esse aumento de oferta impacta diretamente o valor, que tende a cair por conta da disponibilidade e pela necessidade dos supermercadistas de competir com os concorrentes.

"Na prática, o consumidor percebe rapidamente qualquer diferença e costuma usar esses itens como parâmetro para avaliar se um supermercado está barato ou caro. Esse efeito de 'produto notável a preço' exige que os varejistas acompanhem de perto os valores praticados pela concorrência ao longo do ano, já que o público deve buscar por opções mais em conta", acrescenta.

Dicas de como economizar

Mercados podem se transformar em "labirintos de escolhas" e estimular compras por impulso. No entanto, há estratégias e práticas simples que fazem toda a diferença no saldo final. 

Para a educadora financeira Bia da Barkus, quando o assunto é economizar nas compras, o primeiro passo é a organização. Ter clareza do que realmente precisa, fazer uma lista antes de sair de casa e definir um limite de gasto ajudam a evitar compras por impulso.

"Parece simples, mas faz toda a diferença no fim do mês. Outro ponto importante é planejar o cardápio da semana ou do mês, porque isso orienta melhor o que vai para o carrinho e reduz o risco de desperdício", disse.

Segundo a especialista, as promoções também podem ser grandes aliadas, desde que usadas com consciência.

"Vale ficar de olho nos dias em que os mercados fazem ofertas específicas, mas sempre checando se aquele preço realmente compensa. Já as marcas próprias são uma ótima estratégia: além de terem qualidade cada vez mais próxima das tradicionais, podem ser até 30% mais baratas. É uma economia real que não compromete a experiência de consumo", afirmou.

Rosadas também destaca a substituição de produtos como um comportamento em ascensão nos consumidores. "Os brasileiros estão mais atentos em relação ao custo-benefício. Atualmente, muitos estão trocando diversos itens por opções mais em conta ou até mesmo desapegando de marcas mais caras, optando por marcas próprias de supermercadistas, que geralmente têm preço menor em relação a marcas próprias ou conhecidas no mercado", pontuou. "(...) Inclusive, avaliando a situação financeira atual dos brasileiros, comprariam mais marcas próprias caso houvesse maior variedade disponível", acrescentou.

Uma dúvida comum entre os consumidores é se vale mais a pena fazer a compra do mês ou ir fazer várias visitas ao supermercado. Bia Barkus aponta que o que funciona melhor é combinar os dois modelos.

"Compras mensais para itens não perecíveis e semanais para os perecíveis. Assim você garante frescor na alimentação, gasta menos com desperdício e ainda aproveitar boas oportunidades de preço", sugere.

"No dia a dia, comparar o valor por quilo ou litro, usar programas de fidelidade, cashback e até cupons digitais também ajuda a reduzir a conta. E tem detalhes que parecem bobos, mas contam muito: não ir ao mercado com fome ou com pressa, por exemplo, já evita levar para casa coisas que não estavam no planejamento", acrescenta a educadora financeira.

Outra questão que causa dúvida na hora das compras é a cesta básica, conjunto mínimo de alimentos para o sustento de uma família durante o mês.

Segundo um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), a capital fluminense segue liderando o ranking nacional com o maior custo da cesta básica entre as capitais pesquisadas. Em julho, porém, o preço recuou 1,08%.

No acumulado dos últimos seis meses, a cidade apresentou a maior queda entre as capitais, com uma redução de 5,97%. Isso indica que, apesar do preço elevado, há uma trajetória de alívio para o bolso dos consumidores cariocas, com o preço atual abaixo do patamar observado em fevereiro de 2025, quando a cesta custava R$ 1.019,77. Com essa redução, o preço de julho, R$ 958,90, marca o menor valor registrado desde o início do ano.

A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) observa que a definição da cesta básica varia entre as pesquisas. No levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que analisa todas as capitais do País — e não apenas oito, como a FGV —, o Rio fica na terceira posição entre as cestas básicas mais caras, atrás de São Paulo, Florianópolis.

"Em julho apresentou o terceiro maior recuo do país (-2,33%), a maior deflação do ano e o terceiro mês consecutivo de queda de preços na capital fluminense. Ou seja, um alívio para o bolso da população carioca que gasta a maior parte de sua renda com compras de alimentos e bebidas nos supermercados", afirma a Asserj.

Bia Barkus aponta que o custo da cesta básica no Rio mostra como o preço impacta diretamente o bolso dos consumidores e, ao mesmo tempo, como é preciso analisar com cuidado o que realmente compensa na hora de comprar.

"(...) Pode sim ser uma boa alternativa, já que reúne alimentos essenciais e, em geral, tem preços mais competitivos quando comprada de forma conjunta. Mas o consumidor precisa considerar alguns pontos antes de decidir: primeiro, se os itens que compõem aquela cesta fazem parte do seu dia a dia alimentar. De nada adianta pagar mais barato em conjunto se uma parte dos produtos não vai ser consumida. Segundo, é importante comparar o preço da cesta com o custo de adquirir os mesmos itens individualmente em promoções, marcas próprias ou atacarejos. Muitas vezes, essa estratégia pode sair ainda mais em conta", indicou.

Ela também revela a qualidade e a validade dos produtos como outro aspecto a ser observado. Cestas básicas padronizadas podem trazer itens de menor variedade ou com prazo de validade curto, e isso também precisa ser levado em conta para evitar desperdício.

"A cesta básica continua sendo uma boa referência de consumo e pode ajudar famílias a manterem uma base de alimentação a um preço melhor. Mas a escolha inteligente passa por adaptar a cesta à realidade de cada casa e usar outras estratégias de economia, como substituir marcas, aproveitar promoções e equilibrar compras mensais com semanais. No fim das contas, o que vale é o consumidor estar atento para transformar a cesta em aliada, e não em peso no orçamento", afirmou.

Para a especialista, economizar nas compras diz mais sobre disciplina e estratégia do que sobre abrir mão da qualidade.

"É possível gastar menos, manter o orçamento equilibrado e ainda consumir bem, desde que o consumidor esteja atento e no controle da sua lista", concluiu.  

Fonte: G1 - 01/10/2025

50 pessoas já leram essa notícia  

Notícias

Ver mais notícias

Perguntas e Respostas

Ver mais perguntas e respostas