Setor de construção discute destino de R$ 500 milhões do Minha Casa, Minha Vida
Publicado em 19/11/2018 , por Maria Cristina Frias
Destino do subsídio ainda não foi decidido, segundo um membro do ministério das Cidades
Entidades ligadas ao setor da construção vão discutir com o governo como destinar recursos extras liberados para obras do MCMV (Minha Casa, Minha Vida) e, assim, evitar judicialização.
A Caixa Econômica Federal anunciou, na última segunda (12), que suspendeu as contratações na faixa 1,5 do programa, voltada para famílias com renda mensal de até R$ 2.600, por falta de recursos.
Um dia depois, o conselho curador do FGTS, que financia o programa, liberou R$ 500 milhões para a continuidade de obras.
O destino do subsídio, porém, ainda não foi decidido, segundo um membro da equipe do ministério das Cidades.
“Conversamos com a Caixa e as empresas e, pelo que vimos, a estratégia é priorizar as faixas 2 e 3 porque elas permitem entregar mais unidades com menos recursos”, diz Renato Lomonaco, da Abrainc (das incorporadoras).
Antes de qualquer decisão, será preciso checar os cálculos do MCMV, afirma José Carlos Martins, presidente da Cbic (câmara setorial).
“Vamos procurar o ministro na segunda-feira [19] e discutir qual será o destino dos R$ 500 milhões. A Caixa terá de mostrar as contas, porque há muita obra parada no país”, afirma ele.
“Se já contratei com a Caixa [um financiamento] para um projeto na faixa 1,5 e comecei a construir? Ficará por isso mesmo? Isso é quebra de contrato, trará judicialização.”
Procurados pela coluna, a Caixa e o ministério das Cidades não se manifestaram.
Fonte: Folha Online - 16/11/2018
Notícias
- 11/11/2025 Inflação oficial de outubro fica em 0,09%, menor para o mês desde 1998
- 11.11: como evitar problemas nas compras em prévia da Black Friday
- INSS e Caixa suspendem venda de seguro ligado ao crédito consignado
- BC reforça que Selic em 15% por ‘período prolongado’ fará inflação convergir à meta
- Conselho do FGTS eleva teto de imóvel para faixas mais baixas do Minha Casa Minha Vida para até R$ 275 mil
- Petroleiros rejeitam proposta da Petrobras sobre ACT e decretam estado de greve
- Prejuízo de R$ 200 milhões e mais de mil clientes lesados: investidora imobiliária é acusada de esquema de pirâmide
- Grupo Oi: Anatel diz que vai acompanhar de perto cumprimento da decisão judicial por falência
- BC diz que 48,6 milhões de pessoas ainda têm direito a 'dinheiro esquecido' nos bancos; valor total soma R$ 9,73 bilhões
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)
